Tipos de visualização

Gráfico de área. Combinação do gráfico de linha (mostra variáveis ao longo do tempo) e gráfico de barras (compara categorias), evidenciando a área (quantidade) abaixo da linha. Os gráficos de área indicam uma noção de proporção em relação ao todo, quando o valor total é mais importante que a comparação entre valores. Comumente usado para visualizar alterações ao longo do tempo e observar tendências, funcionando como linhas de tempo sobrepostas.

Mapa de calor. Representa a intensidade de uma variável entre duas outras variáveis (eixos X e Y). A cor pode representar o valor de agregação de um bucket. Uma possibilidade de uso é exibir a quantidade de visitantes da sua página web, ao longo dos dias (agregação de histograma de data no eixo X), evidenciando quantos deles usam quais sistemas operacionais (agregação de bucket: terms no campo sistema operacional, para o eixo Y). Neste exemplo, a variação de cor indica a variação na quantidade de máquinas usando um sistema operacional: da mais clara (menor quantidade) para a mais escura (maior quantidade).

Gráfico de barras horizontais. Usa retângulos cujas larguras são proporcionais ao valor que representam. Como exemplo de uso podemos pensar em um gráfico que exibe o tempo médio de resposta da API (agregação de média no campo tempo de resposta, para o eixo X) por tempo (agregação de histograma de data para o eixo Y).

Gráfico de linha. Conecta uma série de dados (pontos) com uma linha. Pode ser usado, como outros gráficos, para exibir alterações na informação ao longo do tempo, evidenciando tendências. A vantagem do gráfico de linha sobre o gráfico de barras verticais, por exemplo, é que a visualização para grandes quantidades fica melhor (quando a quantidade elevada de barras deixaria o gráfico poluído).

Gráfico de pizza ou gráfico de setores. Gráfico circular dividido em fatias para ilustrar proporção numérica, facilitando a comparação entre as partes de um todo. O número de fatias pode ser definido pela agregação buckets (e.g., histograma de data, term, range) e o tamanho da fatia, pela agregação metric (e.g., contagem, soma, média).

Gráfico de barras verticais ou gráfico de colunas. Usa retângulos cujas alturas são proporcionais ao valor que representam. Um exemplo de uso é exibir a distribuição de chamadas às APIs ao longo do tempo - o eixo y, representando a contagem e o x, o período. É possível, por exemplo, usar filtros por status code, para evidenciar as chamadas que resultaram em sucesso ou erro.

Tabela de dados. Exibe os dados em formato de tabela. Permite adicionar colunas e filtros conforme a sua necessidade. Exemplos de uso incluem: exibir detalhes da configuração do servidor, seguir contagem e valores mínimo e máximo de um campo específico, monitorar estado de serviços-chave, entre outros.

Medidor. Indica como seus dados se enquadram em um intervalo que você predefine. Pode ser usado para evidenciar como seus dados se comparam em relação aos valores de referência limites, sendo que as cores da escala do intervalo variam indicando a proximidade a tais limites. Também pode ser usado para alertar sobre a performance de um campo específico em comparação com o que é esperado para ele.

Meta ou objetivo. Informa qual o objetivo para aquela métrica e como sua métrica está progredindo em direção à meta. Este tipo de visualização pode ser usado para destacar a sua meta e permitir uma leitura fácil, identificando a distância entre o estado atual e o objetivo.

Métrica. Exibe um único valor numérico para uma agregação. Pode ser usado para dar destaque ao valor que, por si só, já resume todos os dados, como o total de um cálculo ou um valor referência.

Coordenada no mapa. Indica localização em um mapa. Necessário ter informações como latitude e longitude para que seja possível criá-lo.

Mapa da região. Cria um mapa para, por exemplo, comparar resultados por país ou região. É necessário ter as informações para criar o mapa, como logs baseados em IP.

TSVB. Time Series Data Visualizer. Fornece uma interface gráfica com as funcionalidades de Timelion, permitindo criar buscas mais complexas. Você pode, por exemplo, concatenar funções em qualquer registro de dados. É possível mapear combinações de funções de conjuntos de registros diferentes dentro do mesmo índice.

Controles. A letra E indica que este recurso está em experimentação, podendo ser alterado a qualquer momento. Esta visualização permite criar controles para utilização nos dashboards. Com ela você pode, por exemplo, criar filtros para seleção de APIs ou botões para alternar entre opções.

Markdown. Possibilita adicionar textos customizados ou imagens ao seu dashboard usando sintaxe markdown.

Nuvem de palavras. Exibe grupos de palavras cujos tamanhos indicam sua relevância (maiores contagens). Um exemplo de uso é ter os nomes dos países que enviam requisições ao servidor web organizados por quantidade de requisições (quanto maior a fonte usada para o nome do país, maior a quantidade de requisições).

Vega. Gramática para criação de visualizações customizadas. Recomendada para usuários avançados, acostumados com a escrita manual de queries. Suporta extensões do Kibana para, por exemplo, adicionar ferramentas interativas ao seu dashboard. Use para criar visualizações com mapeamento nested ou parent/child e outras combinações mais complexas.